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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

OPERAÇÃO DE GUERRA EM BUTIÁ

Assim como publicamos os fatos errados, vamos publicar também quando a gestão da empresa atua. Lógico que temos a noção exata de que, se nada fosse tornado público, certamente o quadro ficaria como estava até o próximo problema acontecer e, quem sabe, até com vítimas. Mas, de qualquer maneira, algo começa a ser feito. Longe ainda de ser o ideal, mas pelo menos o pátio da ETA de Butiá já está sendo limpo.
E o interessante é que, tudo o que estão fazendo lá passa por cima de toda e qualquer resolução da empresa (não que sejamos contra ignorar as resoluções que freiam o trabalho a ser feito). Mas, segundo se sabe, não há problemas em pagar quantas horas extras forem necessárias para que o pátio fique com cara de Corsan.
Colegas de outras Unidades, horas liberadas, até maquinário veio de outra US. Pensamos apenas que se não for aproveitado agora que Butiá está na vitrine para comprar equipamentos básicos, esta Unidade ficará mais um bom tempo sem ter nem máquina de cortar grama e precisando de intervenções  do SINDIÁGUA para funcionar a contento.




 
Este era o cenário já na semana passada. Vejam bem que, para um fato que deveria ser corriqueiro, a limpeza dos próprios, precisou todo este alarde e agora esta operação de guerra, inclusive com justificativa para não se obedecer a nada daquilo que os chefes de Unidade são obrigados, pelas resoluções e limites de gastos, por exemplo.

Lembrando que o pano de fundo é o reservatório que caiu e a construção de um novo. Bem como a responsabilidade pela obra de instalação de três bombas que nunca foram utilizadas e também da obra do abrigo para os quadros de Comando que está vazio até hoje e que tem sérios indícios de superfaturamento. A mistura é sim, explosiva: Obra desnecessária e superfaturada. A sociedade gaúcha merece uma resposta.
Não esquecendo daquele depósito de canos que apodrecem há anos, no pátio da ETA de Butiá.
Quanto a obra ser superfaturada ou não, enviamos ofício há muito tempo para a gestão da empresa e não obtivemos resposta, portanto nos induz a pensar que realmente há problema. E não esquecendo que a superintendência responsável era a SURMET que está até os fios de cabelo com o Tribunal de Contas do Estado.

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