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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AGORA, MAIS CHEFIAS AUTORIZARAM O PAGAMENTO DA NOTA


Chefias da Regional
Como quem tinha dado o aceite era até então, apenas o chefe da US (colocando o seu na reta sem medo algum, talvez por confiar cegamente na proteção de seu superior), alguns chefes da regional se apressaram em ir lá demonstrar espanto com o caso e garantir ao delegado sindical e aos colegas daquela US que tudo seria regularizado e NADA do que não tivesse sido executado seria pago.
Inclusive um deles disse ao nosso delegado: “Qualquer coisa, me liga”. Querendo dar a entender que dali para frente seria feito algo honesto pela gestão da empresa.
Fatos graves
Os contratos da Corsan com as empreiteiras, via de regra, são bem elaborados. O problema é que nenhum, ou poucos deles são cumpridos à risca ou fiscalizados. Existem apenas para uma formalidade junto ao Tribunal de Contas. As empreiteiras fazem o que querem por que, quem deveria fiscalizar peca na maioria das vezes. Ou com o secretário que precisa destas empreiteiras para um “retorno”, ou do chefe superior que foi colocado lá por este secretário, enfim, são várias as possibilidades.
Mas o contrato tem sanções para as empreiteiras que usarem de má fé.
Má fé
Então, você leitor, diga se não houve, no mínimo (sendo bem brando mesmo) má fé da empreiteira. Cobraram a colocação de 11 m² de vidro, Cobraram como se tivessem feito 87 m² de madeiramento para telhado e colocação de 87 m² de brasilit 6mm, cobraram calha de rincão, cobraram algeroz, cobraram reboco, também colocação de eletrodutos, de fiação elétrica. E o cúmulo: Cobraram como se tivessem feito uma ligação nova de água e outra de luz DENTRO DO PÁTIO DA CORSAN e utilizaram água e luz da própria corsan.
O chefe da US assina a nota dizendo para a central de pagamentos em Porto Alegre que está tudo OK, que já pode ser liberado mais R$131 mil do dinheiro público para a empreiteira. Cobraram 280 m² de reboco e chapisco e depois, na segunda nota, baixaram para 180 m².
Como houve a “intromissão” do SINDIÁGUA, aconteceu um lampejo de moralidade na gestão da empresa e mandaram conferir tudo de novo.
Pois bem, na segunda nota, todos estes itens sumiram, reduzindo o valor em mais de R$ 16 mil.
Mas, então quer dizer que a empreiteira pensou que tinha feito tudo aquilo e se enganou? A solução é apenas retirar da segunda nota que está tudo bem? Nada aconteceu de grave ou irregular? Não houve uma tentativa de “suposta irregularidade” por parte da CLS Garcia, com conivência interna.
Ou seja, se parássemos por aqui, já haveria motivo suficiente para glosar a empreiteira e bani-la da Corsan por um bom tempo além de responsabilizar quem fez vistas grossas.

Veja a foto:
A empreiteira cobrou e já recebeu por 580 m² de Pintura com esmalte sintético  2 demãos e mais aplicação de zarcão. Totalizando apenas neste item R$ 7.656,00.
Notem o que fizeram: Não passaram zarcão, deram mal e muito porcamente apenas uma demão. Não esqueçam que este portão foi cobrado como se tivesse sido feito novo. Se percebe claramente a tinta velha por baixo do azul.

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