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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BUTIÁ

O que você verá a seguir, foi publicado originalmente em maio de 2010.
Nesta primeira etapa de postagens, o pagamento efetivo ainda não havia sido feito. Mas, já estava tudo encaminhado. O aceite da obra já havia sido assinado pelo chefe da US e já estava tudo certinho em Porto Alegre para o pagamento.

BUTIÁ


Em dezembro de 2009 houve um problema na Unidade de Butiá. Desabou o teto de um reservatório de água tratada.
Isto desencadeou algumas denúncias do SINDIÁGUA tanto sobre o reservatório, quanto as condições do pátio e dos próprios da empresa.
Imediatamente às denúncias, a gestão da empresa providenciou pelo menos a limpeza do pátio e pintura dos prédios.
O que parecia um fato positivo, pois afinal, havia muito tempo nem o pátio sofria qualquer tipo de limpeza, pode se transformar em mais um fato a ser lamentado.
A Corsan tem um “contratão” que se chama Limpeza e Recuperação de Próprios. Só que ninguém sabia que aquilo que estavam fazendo emergencialmente já era o contratão.
Antes de mais nada, queremos demonstrar nossa insatisfação com o fato de a Corsan adotar o critério de tomada de preço colocando o material junto com a mão de obra, numa visível manobra para dificultar a fiscalização.
Preço
O que está nos chamando a atenção é o preço do serviço executado: R$ 131.255,52
Pelas latas de tintas vazias que foram deixadas na obra, identificamos a marca do produto utilizado. Tinta ..., 18 litros, latex acrílico. Pesquisando na internet, vê-se que o preço médio é R$ 90,00. Fazendo-se o cálculo da área descrita na nota de 4.955 m² pelo rendimento de aproximadamente 150 m² por galão (bem abaixo do que poderíamos utilizar como parâmetro, pois na lata cita 240 m²), chega-se ao número de 33 galões por demão. Duas demãos, 66 galões. Pelo preço médio, chega-se a um total de R$ 5.940,00.

Esmalte sintético (ferro e madeira) 3,6 litros. Para a área citada de 580 m², calcula-se aproximadamente 15 latas, ao preço de mercado de R$ 35,00 a lata, chega-se ao preço de R$ 1.050,00 para duas demãos.
Para a área citada de 421 m², chega-se ao valor de R$ 738,00 para duas demãos.

Para selador, na área citada de 4.955 m², chega-se ao total de R$ 1.815,00
Donde se conclui que o valor gasto com tinta, que é o predominante da obra, é R$ 9.543,00

ACEITE DA OBRA


Vamos começar pelo aceite da obra
Você deve estar pensando que na Corsan, uma empresa cheia de prêmios de gestão, que lucra mais de duzentos milhões, e tudo o mais, a fiscalização é feita por engenheiro, técnico ou alguém muito experiente no ramo, não é?
Bem, começando pela fiscalização. Simplesmente não há. As empreiteiras fazem o que querem e quando alguma alma honesta tenta reagir e glosar fatura, algo estranho e superior acontece.
O Aceite da obra é feito pelo Chefe da Unidade local. Pessoa que não obrigatoriamente tem tempo de fiscalizar e muito menos conhecer termos técnicos constantes nas faturas.
Mas, que fique bem claro: O aceite da obra é o último passo antes do pagamento. Afinal, é alguém assumindo a responsabilidade de que viu tudo ser feito e dando o atestado da real execução a obra. Portanto, devido ação do SINDIÁGUA, o pagamento até poderá não ser feito, mas a gestão da Corsan estará passando mais uma vez um atestado de que tudo aquilo que não é fiscalizado, é pago de qualquer maneira, onerando em MILHÕES DE REAIS os cofres a Corsan.

NOVA LIGAÇÃO DE ÁGUA DENTRO DO PÁTIO DA CORSAN?

3- Serviços técnicos preliminares
3.8- ligação provisória de água e esgoto
Pergunta: onde está? Quem em sã consciência acreditaria que dentro do pátio da Corsan com tomadas de água à vontade, alguma empresa executaria uma ligação nova desde a rede geral até dentro do terreno para ter água?
Vejam fotos de todos os pontos de água onde os trabalhadores da empreiteira realmente pegaram água.
3.9- Ligação Provisória de força e luz
Pergunta: Onde está? Tentarão convencer alguém de que nas dependências da Corsan, onde o que foi utilizado foi um simples lava-jato, usando os próprios da Corsan para depósito de material, a empreiteira iria até a concessionária de energia e pediria uma ligação nova especialmente para a obra? Isto não foi feito. Mas, está lá para pagar.
Lembrando que a Corsan foi penalizada duas vezes. Cedeu energia e água de graça para a empreiteira e ainda foi cobrada por entradas de água e energia que não foram executadas. Aqui foi mais R$ 1.333,32

FUNCIONÁRIOS

Funcionários de Empreiteiras
Segundo informações, os funcionários são contratados (se é que podemos chamar assim, pessoas que não tem contrato de trabalho, muito menos carteira assinada) na cidade onde está sendo feita a obra. Pelo menos foi assim com esta empreiteira em Butiá e Sobradinho. Em Sobradinho, há relatos de que trabalhadores passavam até necessidade por falta de dinheiro e condições de alojamento.

E A NOTA FISCAL?


Conferindo a nota fiscal
Número do documento 056
Valor R$ 131.255,52
Material R$ 65.627,76
Mão de obra R$ 65.627.76
Isto é fato ou é para enganar alguém? Valores exatamente iguais para material e mão de obra? Como pode? Se a Corsan adotasse o lógico que seria contratar mão de obra e fazer outra tomada de preço para material, esta nota existiria?
Mas, afinal, em Butiá, quanto foi de material.
Já demonstramos que em tintas que é o principal da obra, o valor gasto em material não chegou a dez mil reais.

COBERTURAS


8.3 Coberturas
8.3.2 Madeiramento para telhas não-estruturais de fibrocimento
Pergunta: Onde está?
8.3.6 Cobertura com telha não estrutural de fibrocimento.
Pergunta: Onde está?
E, por azar de quem elaborou esta planilha, telha de fibrocimento fica bem a vista, quando realmente é executado o serviço.
Pelas fotos das coberturas existentes no parque da Corsan, se nota que não há fibrocimento novo.
Lembrando que para esta "suposta" cobertura de brasilit a Corsan desembolsa mais R$ 4.766,00.
Veja que mesmo a Corsan pagando 87 m² de cobertura de fibrocimento, ficaram telhas quebradas após a entrega da obra.

CALHA DE RINCÃO


8.3.10 Calhas de rincão.
Explicando: Calha de rincão é a calha que une dois lances de telhado (a grosso modo é isto).
Pois bem, a única calha de rincão em todo o parque da Corsan de Butiá, não teria como ser executada por esta empreiteira nesta obra, visto que é uma calha de alvenaria e que já está lá desde a construção da ETA.
Mas, talvez confiando no difícil acesso e na completa falta de fiscalização da Corsan, o empreiteiro deu uma tenteada. Ficamos a imaginar quantas obras esta empreiteira tem no estado todo e em quantos lugares esta “tenteada” dá certo. No caso de Butiá, foi mais que uma tenteada, afinal a planilha de serviço executado já está aceita pelo chefe da US.
 Com vocês, a calha de rincão:
Mas, o que teria sido feito realmente nesta calha. Apenas foi varrida e ressaltando que devido a esta varrição, na primeira chuva, entupiu o duto no final da calha, quase inundando a ETA.
Lembrando que pela "colocação" desta calha a empreiteira cobrou mais R$ 1.548,00

ALGEROZ


8.3.11Algeroz
O que a empreiteira está cobrando são nada menos que 57 metros lineares de algeros, ao preço de R$ 4.012,80. Pelas fotos se percebe que as algerosas são antigas e algumas até com ferrugem. Na foto se vê que o único vão de algeros colocado pela empreiteira não passa de quatro metros lineares.
Este vão, na transversal, é o único ponto onde tem algeroz nova.
O resto, como se vê, já é mais antigo, inclusive com marcas de ferrugem
 Então, cadê os outros 54 metros de algeroz? Lembrando que o preço cobrado por metro é de R$ 70,40.

COLOCAÇÃO DE VIDROS


8.5 Vidros
8.5.2 Vidros lisos transparente 3mm
Pergunta: Onde está? Além de não ter sido colocado um único vidro (se foi ninguém sabe, ninguém viu). Mesmo sendo cobrado 11 m² de vidro, vejam nas fotos algumas janelas DEPOIS de ter sido entregue a obra, ou seja, concluída a RECUPERAÇÃO DE PRÓPRIOS:




PREPARAÇÃO DE PAREDES?

9.6 Limpeza e preparo de superfícies.

Esta parte é uma das mais importantes, pois apenas em cinco itens, o valor foi de R$ 44.883.52.
Aqui já cabe uma pergunta: Quando você contrata um pintor e ele lhe dá o preço do serviço, você tem que dizer a ele que as paredes devem ser preparadas, limpas, lixadas? Isto já não faz parte do orçamento da pintura? Pois na Corsan, não. Alguém consegue imaginar uma pintura sem preparar as paredes. Aqui, ao que parece, é uma chance da empreiteira faturar em dobro.
Sem fiscalização, quem vai dizer o que foi feito ou não.
E se as paredes foram tão bem preparadas assim, como explicar estas fotos?




PORTÕES


10.2.6 Construção de portão P1- aqui segundo a planilha foram feitos 2 portões.
10.2.7 Construção de portão P2 – aqui, segundo a planilha foram feitos 3 portões. A soma da construção de cinco portões foi R$ 4.762,00
Pergunta: Construção não quer dizer Construir, fazer, confeccionar? Então como explicar que TODOS os portões a US de Butiá estão lá há muito tempo? Nenhum deles foi feito agora. Foram apenas Pintados e como se vê na planilha, a pintura já foi cobrado em outro item. Com um detalhe: O único portão que não foi apenas pintado foi o da primeira foto. Estava fora do lugar e foi instalado. O resto é só pintura.


MAS VEJA O QUE FOI COBRADO E SERÁ PAGO SOBRE "PORTÕES"

Se não está conseguindo ler, clique sobre a imagem. São cinco portões ao custo de R$ 4.752,00

JÁ ENTREGARAM A OBRA?


Já acabou a obra? Mas e este monte de lixo que a empreiteira deixou no pátio? Ah... Pode ser que a gestão da Corsan já esteja bolando mais um contratão: "Recolhimento de lixo do contrato de Recuperação de Próprios". A conclusão que se chega é que: É UMA FESTA!!!!

ISTO FOI PUBLICADO ORIGINALMENTE EM JULHO DE 2010 BUTIÁ: "SUSPEITA DE IRREGULARIDADE"


Lembram do caso do Detran? Mais de 44 milhões de reais sumiram dos cofres públicos. Muitos afirmam que este valor foi roubado do contribuinte. Mas, por segurança jurídica, outros dizem que por enquanto, o que há são apenas “suspeitas de irregularidade”. Sabemos que isto irrita as pessoas de bem, ou seja, ver que é roubo, assalto, bandidagem e ter que usar estes subterfúgios linguísticos com uns pilantras desses.
Então, o que vamos relatar aqui, se enquadra neste perfil. Por segurança jurídica, até por que do jeito que é a lei, daqui a pouco eles estão certos e nós seremos os errados, vamos chamar também de “suspeita de irregularidade”. Sabemos que você leitor vai se encher do saco de tanto ler “suspeita de irregularidade”. Você sabe que a cada vez que aparecer este termo, a palavra é outra. Até por que, via de regra os mentores, os autores são os mesmos ou do mesmo grupo (para não dizer da mesma camarilha) que cometeu as “suspeitas de irregularidades” no Detran.
Então, vamos lá:

Butiá: “Suspeita de irregularidade” à luz do dia
Preocupação constante da nossa direção sindical é a segurança dos trabalhadores. Os riscos no local de trabalho são muitos. Roubos, assassinatos, assaltos. Sempre nos preocupando com aqueles ladrões que vêm da rua na calada da noite e roubam as ETAS e ETES, ou até os escritórios da Corsan por aí afora.
Mas e quando a “suspeita de irregularidade” é cometida por alguém que tem livre trânsito dentro da companhia e à luz do dia? Pior, têm contrato e usufruem de regalias por parte de diretores e muitas chefias. E, ainda mais grave, cometem estas suspeitas de irregularidade COM A ASSINATURA de gestores da Corsan.
O que aconteceu em Butiá é uma afronta. Uma “suspeita de irregularidade” descarada com o dinheiro público. Tripudiaram sobre os funcionários, sobre os usuários que muitas vezes têm que ser enganados pelos colegas lá da ponta, que dizem que a ligação de água ou o conserto do vazamento ainda não foi feito por falta de verba.



Relembre o caso
A Corsan autorizou pagamento da nota fiscal número 056 que dizia que a empresa CLS Garcia havia executado serviços na US de Butiá que totalizavam R$ 131,255,52
O SINDIÁGUA foi até lá, fotografou tudo e ficou tão escancarada a “suspeita de irregularidade” que no outro dia após a publicação, “choveu capa preta” por lá. Todos fingindo que não sabiam o que ocorria. O chefe da US já tinha dado o aceite do serviço, mas uma superficial averiguação feita pelo SINDIÁGUA demonstrou que muita coisa que estava sendo cobrada, sequer tinha sido executada.

Vejam a foto: A empreiteira cobrou e já recebeu, como se tivesse confeccionado CINCO PORTÕES NOVOS.
Os portões existentes são todos antigos.
Vejam a tinta amarela e já velha embaixo da tinta azul.

AGORA, MAIS CHEFIAS AUTORIZARAM O PAGAMENTO DA NOTA


Chefias da Regional
Como quem tinha dado o aceite era até então, apenas o chefe da US (colocando o seu na reta sem medo algum, talvez por confiar cegamente na proteção de seu superior), alguns chefes da regional se apressaram em ir lá demonstrar espanto com o caso e garantir ao delegado sindical e aos colegas daquela US que tudo seria regularizado e NADA do que não tivesse sido executado seria pago.
Inclusive um deles disse ao nosso delegado: “Qualquer coisa, me liga”. Querendo dar a entender que dali para frente seria feito algo honesto pela gestão da empresa.
Fatos graves
Os contratos da Corsan com as empreiteiras, via de regra, são bem elaborados. O problema é que nenhum, ou poucos deles são cumpridos à risca ou fiscalizados. Existem apenas para uma formalidade junto ao Tribunal de Contas. As empreiteiras fazem o que querem por que, quem deveria fiscalizar peca na maioria das vezes. Ou com o secretário que precisa destas empreiteiras para um “retorno”, ou do chefe superior que foi colocado lá por este secretário, enfim, são várias as possibilidades.
Mas o contrato tem sanções para as empreiteiras que usarem de má fé.
Má fé
Então, você leitor, diga se não houve, no mínimo (sendo bem brando mesmo) má fé da empreiteira. Cobraram a colocação de 11 m² de vidro, Cobraram como se tivessem feito 87 m² de madeiramento para telhado e colocação de 87 m² de brasilit 6mm, cobraram calha de rincão, cobraram algeroz, cobraram reboco, também colocação de eletrodutos, de fiação elétrica. E o cúmulo: Cobraram como se tivessem feito uma ligação nova de água e outra de luz DENTRO DO PÁTIO DA CORSAN e utilizaram água e luz da própria corsan.
O chefe da US assina a nota dizendo para a central de pagamentos em Porto Alegre que está tudo OK, que já pode ser liberado mais R$131 mil do dinheiro público para a empreiteira. Cobraram 280 m² de reboco e chapisco e depois, na segunda nota, baixaram para 180 m².
Como houve a “intromissão” do SINDIÁGUA, aconteceu um lampejo de moralidade na gestão da empresa e mandaram conferir tudo de novo.
Pois bem, na segunda nota, todos estes itens sumiram, reduzindo o valor em mais de R$ 16 mil.
Mas, então quer dizer que a empreiteira pensou que tinha feito tudo aquilo e se enganou? A solução é apenas retirar da segunda nota que está tudo bem? Nada aconteceu de grave ou irregular? Não houve uma tentativa de “suposta irregularidade” por parte da CLS Garcia, com conivência interna.
Ou seja, se parássemos por aqui, já haveria motivo suficiente para glosar a empreiteira e bani-la da Corsan por um bom tempo além de responsabilizar quem fez vistas grossas.

Veja a foto:
A empreiteira cobrou e já recebeu por 580 m² de Pintura com esmalte sintético  2 demãos e mais aplicação de zarcão. Totalizando apenas neste item R$ 7.656,00.
Notem o que fizeram: Não passaram zarcão, deram mal e muito porcamente apenas uma demão. Não esqueçam que este portão foi cobrado como se tivesse sido feito novo. Se percebe claramente a tinta velha por baixo do azul.

"TELHADO DE VIDRO"


Telhado
A cobertura de brasilit da ETA, que eles haviam cobrado e não trocado, a partir da denúncia foi substituída. Estávamos aguardando eles retirarem as telhas para fotografar uma por uma  e demonstrar que, pelo bom estado das mesmas, não havia necessidade de troca.
O que eles fizeram? Ao retirar as telhas ainda boas da cobertura, jogavam lá do alto para que a telha quebrasse no chão apagando, assim, a prova. Ridículo. Tudo isto, todo este esforço, toda esta verdadeira palhaçada apenas para repassar dinheiro descaradamente à empreiteira, que certamente, digo, possivelmente já tinha um compromisso de retornar estes recursos a alguém.
Vejam a foto:
Por esta imensa Corsan não há telhados em muito pior situação e que não são trocados?


PORTÕES


E os portões?
As “suspeitas de irregularidades” (que você leitor sabe que é outro nome), não param por aí. Na primeira nota foi dito pelo chefe da US, comprovado com sua assinatura, que a empreiteira havia confeccionado, e por isto estava cobrando, nada menos que cinco portões. Denunciamos isto também.
Como vários chefes foram até Butiá, prometendo austeridade e honestidade, ficamos tranquilos, pensando que numa segunda nota estes portões estariam fora do pagamento.
E esta nossa confiança era por um motivo muito claro: Aqueles portões, todos eles, estão lá desde que a Corsan existe naquele município.
Pasmem
Na segunda nota, de número 104, agora já com o aval de outro chefes da Regional já muito bem paga pela gestão corsan, estão lá novamente OS CINCO PORTÕES, como se tivessem sido executados agora, há questão de três meses, pela empreiteira.
Mas como senhores chefes de departamentos? Mas como senhor Chefe da US? Mas como senhor presidente da Corsan? Mas como senhor secretário de Saneamento?Mas como senhora governadora?
E os outros?
Imaginem isto acontecendo em todo o estado? Quanto de dinheiro público está indo fora? Fora da corsan mas canalizado para interesses privados.

Vejam a foto: O muro lambusado de tinta azul. A dobradiça do portão que a CLS GARCIA diz que fez novo, se soltou por velhice do marco do portão.

terça-feira, 1 de março de 2011

RIO GRANDE


Enquanto segue a luta por cargos na região Sul, uns definidos outros não, a prefeitura municipal prepara um arsenal para atacar a Corsan, diga-se de passagem, com razão. Na audiência pública da próxima quinta-feira, na Câmara de vereadores, anunciada no jornal Agora com a manchete "Transtornos causados por obras da Corsan são tema de debate público" será tratado o assunto repavimentação, entre outros. A cidade está uma peneira, vários bairros sofrem com o descaso dos gestores da Corsan. Ruas com poucos dias de asfalto foram esculhambadas, como a Dom Bosco, por exemplo. São vários vazamentos de água e transtornos causados por redes quebradas de esgoto.

Na capatazia de esgoto trabalham apenas um motorista e o encarregado, que já vai se aposentar. Não é necessário dizer que os dois não dão conta do serviço, e brevemente isso acontecerá no Cassino. Em pleno verão, a Corsan está sem viatura para manutenção de redes. Há uma equipe parada há mais de 15 dias. Os caminhões jato e vácuo, da Corsan, e o outro jato, parados, e enquanto o da empreiteira trabalha, os nossos não têm operador, o cúmulo do amadorismo. As empreiteiras fazem o que querem em Rio Grande é o caso da rua em frente, nada mais nada menos do que, ao 5º Distrito Naval, toda ela aberta (em torno de 800 metros), de ponta a ponta, é também uma das ruas de acesso ao super porto de Rio Grande, dois clubes, escoteiros, estaleiro, etc; sabem quantos calceteiros a empreiteira colocou para fechar o serviço com agilidade? Apenas três. Quanto tempo vocês acham que levará? A foto está no nosso site para terem ideia do transtorno. 





segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CONTRATO CORTE DE GRAMA


 Dentre os tantos contratos descumpridos na gestão da Corsan, destacaremos o de Corte de Grama.
Todo o material que voce verá nesta matéria, refere-se à Unidade de Santa Cruz do Sul.
A pergunta que fica é até quando a função de gestor de contrato será levada com esta falta de seriedade?

Mas, o que diz o tal contrato que ninguém conhece?
    1. Corte e Apara de Grama. Aqui, dentre outras coisas, diz a limpeza do local que teve corte de grama, deverá ser imediatamente varrido e recolhido pela Contratada.
Vejam só! Além da empreiteira cortar, ainda vão exigir que eles deixem o pátio limpo? Que malvadeza!!

1.2 Varrição de ruas, Avenidas, Estacionamentos, Calçadas e outros locais
Nos locais onde houver meio fios, os mesmos deverão ser conservados sempre limpos e pintados com cal branco.
Estão rindo do quê? Está escrito no contrato, ora bolas. Se nunca fizeram isto, aí é outra coisa. Mas que está no contrato está.
Vejam que já estamos falando de corte, varrição e pintura de meio fio.

1.3 Capina
Aqui diz que nas ruas, calçadas, meio fios, passeios, entre lajotas e passeio junto aos prédios deve ser capinado ou feita a remoção manual daquele capim que nasce nestes locais.
Isto é feito?

1.5 Poda de árvore
Sem comentários. Aqui diz que até aqueles galhos que caem das árvores a empreiteira deveria recolher, além, claro de podar as árvores quando necessário.

1.6 Limpeza do capim, ervas daninhas e outros junto a muros, cercas e telas
Aqui diz que muros e telas devem ser limpos. E, agora o inacreditável: Todo o perímetro externo dos pátios da Corsan, com a medida de 1,5 metros deverá ser limpo, mato aparado etc.
Um exemplo é um pátio de um poço da Corsan. Além de ele ter que ser limpo do lado de dentro do pátio, toda a volta do lado de fora da tela deverá ser limpo.
Que novidade, hein?

1.7 Lixo
Aqui o contrato diz que fora da área dos prédios (ou seja, nos pátios) a retirada de lixo, papéis, plásticos e outros objetos deverão ser recolhidos pela Contratada.
Que coisa, não?

1.8 Irrigação de plantas, árvores e gramados
Esta também é forte, não acham? Eles deveriam até molhar as plantas

Agora, como deveria ser feito o pagamento:
2.0 Pagamento
A fiscalização atestará o recebimento dos serviços executados e, naqueles setores em que os serviços não estejam plenamente satisfatórios o pagamento será suspenso e o serviço deverá ser concluído.
Esta é para fechar com chave de ouro. Fiscalização? Mas qual fiscalização?

POÇO COOPERATIVA

Este poço é uma beleza. Grama aparada, limpinho. Só tem um detalhe: A empresa do corte de grama nunca cortou esta grama. É o proprietário do terreno ao lado que se encarrega da limpeza.




ETE. PÁTIO DA COP (REDE)

 Vejam um exemplo a não ser seguido.
Santa Cruz do Sul, onde já temos problema de sobra. Nem a imagem da empresa era cuidada pelo ex-chefe.
Mesmo a Corsan pagando fortunas à empreiteira, os pátios da companhia exibindo um péssimo aspecto.
É uma vergonha. Mais vergonhoso ainda será se ninguém for responsabilizado.


Mas, vamos então a alguns locais visitados pelo SINDIÁGUA:

ETE, PÁTIO DA REDE
Aqui a Corsan paga mensalmente como se a empreiteira fizesse limpeza e conservação de 13.153,95 m².
Na foto acima, o pátio da ETE. Um corredor no lado debaixo da foto conduz até a parte de trás do terreno. São alguns prédios e uma grande parte do pátio tomada por canos e materiais de esgoto como caixas de concreto, canos. Pelas fotos se percebe que onde há canos, o mato não é cortado. Onde há trânsito de máquinas e caminhões não há grama e sim basalto. E onde deveria ser cortado o mato cresce vigoroso.
Lógico que não pegamos uma trena para medir, mas seria interessante alguém ir lá e mostrar como se chegou a uma área tão grande a ser conservada. Ou isto ou que pelo menos alguém com coragem para fazer a empreiteira trabalhar de acordo com o contrato.
Nem a cancha de bocha escapa do matagal






Onde os colegas deixam os carros também é visitado pelo matagal que, aliás já dá as boas vindas logo no corredor de entrada.