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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ISTO FOI PUBLICADO ORIGINALMENTE EM JULHO DE 2010 BUTIÁ: "SUSPEITA DE IRREGULARIDADE"


Lembram do caso do Detran? Mais de 44 milhões de reais sumiram dos cofres públicos. Muitos afirmam que este valor foi roubado do contribuinte. Mas, por segurança jurídica, outros dizem que por enquanto, o que há são apenas “suspeitas de irregularidade”. Sabemos que isto irrita as pessoas de bem, ou seja, ver que é roubo, assalto, bandidagem e ter que usar estes subterfúgios linguísticos com uns pilantras desses.
Então, o que vamos relatar aqui, se enquadra neste perfil. Por segurança jurídica, até por que do jeito que é a lei, daqui a pouco eles estão certos e nós seremos os errados, vamos chamar também de “suspeita de irregularidade”. Sabemos que você leitor vai se encher do saco de tanto ler “suspeita de irregularidade”. Você sabe que a cada vez que aparecer este termo, a palavra é outra. Até por que, via de regra os mentores, os autores são os mesmos ou do mesmo grupo (para não dizer da mesma camarilha) que cometeu as “suspeitas de irregularidades” no Detran.
Então, vamos lá:

Butiá: “Suspeita de irregularidade” à luz do dia
Preocupação constante da nossa direção sindical é a segurança dos trabalhadores. Os riscos no local de trabalho são muitos. Roubos, assassinatos, assaltos. Sempre nos preocupando com aqueles ladrões que vêm da rua na calada da noite e roubam as ETAS e ETES, ou até os escritórios da Corsan por aí afora.
Mas e quando a “suspeita de irregularidade” é cometida por alguém que tem livre trânsito dentro da companhia e à luz do dia? Pior, têm contrato e usufruem de regalias por parte de diretores e muitas chefias. E, ainda mais grave, cometem estas suspeitas de irregularidade COM A ASSINATURA de gestores da Corsan.
O que aconteceu em Butiá é uma afronta. Uma “suspeita de irregularidade” descarada com o dinheiro público. Tripudiaram sobre os funcionários, sobre os usuários que muitas vezes têm que ser enganados pelos colegas lá da ponta, que dizem que a ligação de água ou o conserto do vazamento ainda não foi feito por falta de verba.



Relembre o caso
A Corsan autorizou pagamento da nota fiscal número 056 que dizia que a empresa CLS Garcia havia executado serviços na US de Butiá que totalizavam R$ 131,255,52
O SINDIÁGUA foi até lá, fotografou tudo e ficou tão escancarada a “suspeita de irregularidade” que no outro dia após a publicação, “choveu capa preta” por lá. Todos fingindo que não sabiam o que ocorria. O chefe da US já tinha dado o aceite do serviço, mas uma superficial averiguação feita pelo SINDIÁGUA demonstrou que muita coisa que estava sendo cobrada, sequer tinha sido executada.

Vejam a foto: A empreiteira cobrou e já recebeu, como se tivesse confeccionado CINCO PORTÕES NOVOS.
Os portões existentes são todos antigos.
Vejam a tinta amarela e já velha embaixo da tinta azul.

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